Grupo de manifestantes invadiram as sedes dos três Poderes em Brasília em um ataque à democracia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, oficiais da cúpula das Forças Armadas ainda não foram responsabilizados por sua atuação durante o acontecido. Já militares envolvidos no caso foram denunciados e presos acusados de serem coniventes com os ataques às sedes dos três Poderes.
À Folha de S. Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirma que "certamente" houve oficiais que incentivaram as ações de depredação e ataques à democracia. "Eu me lembro de uma frase do general Braga [Netto] dizendo para aqueles manifestantes que eles tivessem fé e portanto prometendo algum tipo de evolução, isso poucos dias antes desses desdobramentos", afirmou.
O ministro Alexandre de Moraes avalia que houve uma tolerância da cúpula do Exército ao acampamento montado frente ao quartel-general em Brasília. Ele afirma que a manutenção desses locais foi um erro.
Generais ouvidos pela Folha apontam que a a Força possa se desvincular de responsabilizações jurídicas com um cenário adverso revertido. Isso porque, os militares de alto grau estarem na lista de indiciados pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), o que se observa é que a maioria tinha ligação direta com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nenhum comentário:
Postar um comentário