Resolução amplia uso de fundos de investimento para diversificar fontes de capital, além de viabilizar leilões buscando estruturar projetos

Foto: Freepik
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (17), novas medidas para o Programa Eco Invest Brasil, para ampliar a captação de recursos para projetos sustentáveis. A principal mudança permite a compra de cotas de fundos de investimento e a realização de operações de securitização, facilitando o acesso a investidores e diversificando as fontes de financiamento.
Essas práticas visam fortalecer a mobilização de capital no mercado financeiro e atrair mais recursos para iniciativas ambientais. Entre as medidas adotadas, destaca-se a criação de uma sub linha de estruturação de projetos, que permitirá a realização de leilões para o financiamento de estudos e modelagens de projetos inovadores.
“Essa nova sublinha permitirá que o Tesouro Nacional realize leilões dedicados à estruturação de projetos sustentáveis, voltados à exportação de bens e serviços verdes, infraestrutura para exportação e turismo sustentável. A medida busca suprir uma lacuna crítica na preparação técnica e financeira de projetos, etapa essencial para atrair investimentos em escala”, afirma o Ministério da Fazenda.
O Ministério da Fazenda explicou que as novas medidas alinham-se à Lei 14.995/2024, que criou o programa. A regulamentação pretende também estimular a exportação de bens e serviços verdes, infraestrutura para exportação e turismo sustentável.
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