Foto: redes sociais
Um soldado da da Polícia Militar da Bahia (PMBA), lotado na 49ª Companhia Independente de São Cristóvão, foi submetido a Processo Administrativo Disciplinar (PAD), após ser acusado de vender armas da corporação a um civil para saldar dívidas pessoais.
Conforme apuração do Informe Baiano, Eduardo da Silva Santos dos Santos vendeu uma pistola PT 100, de uso restrito da corporação, ao indivíduo identificado como Florisvaldo de Oliveira Pereira, no dia 20 de junho de 2025, por R$ 1.400, apesar de o valor inicialmente acordado ter sido R$ 5.000. A arma estava sob sua responsabilidade na 49ª CIPM. O policial alegou que passava por dificuldades financeiras e que Florisvaldo era seu credor.
A investigação que consta em um relatório da Corregedoria da PM revelou ainda que essa não foi a primeira vez que o soldado cometeu o ato. Durante seu estágio na 10ª CIPM/Candeias, ele também teria vendido outra pistola Taurus, modelo PT 100, com três carregadores e 40 munições calibre .40, ao mesmo homem, pelo valor de R$ 6.000.
De forma a ocultar os crimes, o policial registrou um Boletim de Ocorrência falso na 18ª Delegacia Territorial de Camaçari, alegando que teria sido vítima de um roubo com subtração das armas. No entanto, o depoimento contraditório e o conjunto probatório desmontaram essa versão, revelando a tentativa de encobrir os desvios deliberados.
O comandante-geral da PMBA, coronel Antônio Magalhães, decidiu pelo afastamento imediato do soldado, que ficará proibido de usar uniforme e armamento oficial por 30 dias, prorrogáveis por igual período, e à disposição do colegiado disciplinar.
A comissão responsável pelo processo será presidida por três oficiais. A expectativa é que o militar seja expulso da PM, pois os atos configuram transgressões disciplinares graves.
Fonte: Informe Baiano
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