Na tarde desta segunda-feira, 14, o prefeito Gustavo Carmo e a equipe da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (Secet) recepcionaram o secretário-geral da Confederação Nacional de Turismo (CNTur), Nei Jorge Feniar, e o empresário do agronegócio e do ramo de charutos, José Antônio Martins Monteiro, em uma visita à Fundação Iraci Gama de Cultura em Alagoinhas (Figam), localizada na Estação Ferroviária São Francisco, na área central da cidade. Os visitantes receberam, explicações detalhadas sobre o local, diretamente, da professora e historiadora Iraci Gama Santa Luzia, uma das principais representantes do cenário cultural alagoinhense.
O encontro teve como objetivo avançar nas discussões sobre o projeto de revitalização da área, além de atrair investimentos para o setor turístico do município. “Realizamos essa visitação para que todos conheçam o que Alagoinhas tem de bom, suas histórias, suas riquezas, e obviamente o seu passado e o seu presente, que com certeza vai nos projetar para o futuro, visto sermos agora Rota Oficial do Turismo Nacional. Estamos pedindo ajuda para a viabilização de projetos e parcerias, para que juntos possamos transformar o espaço da Figam, devolvendo ele para o uso total de nossa cidade”, pontuou Gustavo Carmo.
Segundo o secretário-geral da Confederação Nacional de Turismo (CNTur), Nei Jorge Feniar, o objetivo da CNTur é fortalecer o turismo, valorizando o resgate histórico e fomentando a formação de mão de obra especializada. “O turismo é muito maior do que a gente pensa. A CNTur tem interesse em realmente fomentar o turismo, e principalmente, a mão de obra, contribuindo inclusive para que outras pessoas possam trabalhar divulgando as cidades em que estão, promovendo cursos profissionalizantes, contribuindo para que histórias assim não morram”, disse.
Ao elogiar o convite da prefeitura para conhecer a estrutura da Figam, o empresário José Antônio Martins Monteiro demonstrou surpresa ao descobrir a forte relação histórica de Alagoinhas com produtos ligados aos seus investimentos no agronegócio local, na atualidade. “Não tinha ideia da conexão da cidade de Alagoinhas com a questão do fumo e da laranja no passado. Me surpreendi como a Estação Ferroviária São Francisco tem conexões com os negócios que nós temos no município na atualidade, e o quanto é importante conhecermos isso, enquanto empresários. Nós viemos para cá em 2016, e o que mais me chamou a atenção foi na questão do fumo, de que os dois maiores produtores do fumo de Alagoinhas e da Bahia, no passado, estavam localizados na mesma região em que nós estamos hoje, no Riacho da Guia. Isto nos fortalece ainda mais a investir e acreditar no que já estamos desenvolvendo”, enfatizou.
A professora Iraci Gama, entusiasta da recuperação da estrutura da Figam e da ferrovia, reforçou a importância de valorizar a área como um bem público, ligado à cultura e à história da cidade, funcionando como espaço de memória ativa e resistência. “A Figam é uma instituição que trabalha com a cultura, com a memória e a história, muitas vezes lidando com dificuldades financeiras e de manutenção. Então, esses empresários podem trazer essa contribuição, a partir do conhecimento da realidade, o que obviamente nos ajudaria com os nossos projetos”, concluiu.
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